quinta-feira, 1 de julho de 2010
FLOR DO DESERTO
Estreou nos cinemas brasileiros, no dia 25 de junho, o filme Flor do Deserto, de Sherry Horman, baseado no livro de Waris Dirie, modelo somaliana e atual embaixadora da ONU.
O filme que estreou na Alemanha e Reino Unido em 2009, ganhou o título de Melhor Filme Europeu no Festival de San Sebastián, através do voto popular. Os brasileiros, tão acostumados em reafirmar os objetos de prestígio europeu, fugiram a regra: os cinemas de João Pessoa e vários outros do país, não colocaram o filme em cartaz.
Entretanto, vale registrar aqui a sinopse e o trailler do filme para quem, por falta de oportunidade de assistir no cinema, quiser ver o filme em DVD.
Com o elenco composto por Liya Kebede, Sally Hawkins, Craig Parkinson, Meera Syal, Anthony Mackie, o filme narra a história de Waris Dirie (Soraya Omar-Scego / Liya Kebede). Nascida em uma família de criadores de gado nômades, na Somália, Waris Dirie, aos 13 anos, fugindo de um casamento arranjado, atravessa o deserto por dias até chegar em Mogadishu, capital do país. Seus parentes a enviaram para Londres, onde trabalhou como empregada na embaixada da Somália. Ela passa toda a adolescência sem ser alfabetizada. Quando vê a chance de retornar ao país, ela descobre que é ilegal da Somália e não tem mais para onde ir. Com a ajuda de Marylin (Sally Hawkins), uma descontraída vendedora, Waris consegue um abrigo. Ela passa a trabalhar em um restaurante fast food, onde é descoberta pelo famoso fotógrafo Terry Donaldson (Timothy Spall). Através da ambiciosa Lucinda (Juliet Stevenson), sua agente, Waris torna-se modelo. Só que, apesar da vida de sucesso, ela ainda sofre com as lembranças de um segredo de infância.
Poliana Rezende
Mestranda em Educação UFPB
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2 comentários:
Olha Poly adorei o trailler, com certeza esse filme deve ser incluído no quadro de atividades do Grupo. Ótima Postagem!
Há de se pensar o porquê que o filme não estreou nos cinemas por aqui. A saga da história de vampiros ou histórias melodramáticas talvez sejam mais "compreensíveis" pelo grande público que acessa o cinema. Afinal, esse mesmo público não está acostumado a, numa sala de cinema, refletir sobres questões sociais mais amplas que são veiculadas por filmes como Flor do Deserto. No deserto que se cria na consciência das pessoas pode mesmo não haver flor, mas pelo menos algum outdoor ou holofote de marcas multinacionais deve existir...
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